Por mais que britânicos e
estadunidenses tivessem grandes motivos para comemorar o triunfo sobre os
franceses na Guerra Franco-Indígena (1756-1763), logo sofreram as duras
consequências da guerra. O conflito tivera feito um rombo nos cofres britânicos
e quem sentiu na pele foi a colônia. A lua de mel entre metrópole e colônia
acabara rápido, as taxas impostas pela metrópole e o modo que foi efetuado,
levam a colônia questionar seus direito perante o Parlamento e, o quão
britânicos eles eram do ponto de vista da metrópole. A reação colonial se deu
por meio de boicote aos produtos britânicos, fazendo com que sua elite deixasse
de lado costumes britânicos e desenvolvessem seus próprios hábitos, criando uma
identidade maior entre eles.
Pelo contrário do que se possa
aparentar, a revolta colonial não se dera simplesmente pela taxação imposta
pela metrópole, uma vez que alguns preços chegaram até mesmo a cair. Mas o que
se tinha em discussão era a perda da autonomia colonial em criar suas próprias
leis, infringindo seu bem mais precioso, a liberdade.
A crise imperial se instaura devido
a uma sequência de imposições da metrópole: a Lei do Açúcar (1764), a Lei do
Selo (1764-66), os “atos Townshend” (1767-1770). Leis que juntamente com a Lei
do Chá (1773), deram origem a várias resistências comandadas pelos
intelectuais na colônia. Nesse sentido é de ressaltar a figura de James Otis e
Patrick Henry que questionaram a taxação. Mais tarde, John Dickinson e John
Wilks também demonstraram suas insatisfações com as imposições da metrópole.
Perdendo suas esperanças em ter seus anseios atendidos pelo parlamento, os americanos vão em busca de uma resposta
positiva do Rei, George III, porém, sem êxito, não havia outra saída senão a
guerra de independência (1775-1783).
É nesse momento que surge a figura de George Washington, que se destacou como
comandante das unidades de milícia da Virgínia e, em 1775, o recém-formado
Congresso Continental o fez comandante do exército americano. Em 1775, as
tropas estadunidenses entram em conflito pelo primeira vez com as tropas
britânicas na Batalha de Lexington (1775). Em dezembro de 1776, Washington
desferiu um brilhante e ousado ataque através do Rio Delaware, esmagando as
defesas britânicas em Trenton e Princeton, elevando a moral das tropas
americanas. Porém, a vitória final só se deu quando Washington derrotou
definitivamente o general Lorde Cornwallis (1738-1805) em Yorktown, em outubro
de 1781. Embora um tratado de paz só fosse assinado em 1783, na cidade de
Paris, os britânicos haviam sido dominados, nascia então, uma nova nação.
Depois da guerra, Washington
renuncia ao cargo e volta para sua casa em Mount Vernon, na Virgínia. Em 1787,
preside a Convenção Constitucional na Filadélfia. Em 1789, sob as disposições
da Constituição dos Estados Unidos, é eleito o primeiro presidente do país e
reeleito logo em seguida, mas não aceita um terceiro mandato. Washington criou
um poderoso governo centralizado, gerido, porém, com o consenso dos representantes
dos estados americanos. Tais feitos fizeram de George Washington o rosto da nota de 1 dólar.
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