Durante o século XVIII, os Estados
Unidos passam por seu “Grande Despertar”, um momento marcado pela busca em se
assemelharem aos ingleses, uma vez que nutriam o sentimento de também serem
britânicos. Isso pode ser visto com clareza na Guerra dos Sete Anos, também conhecida como Guerra
Franco-Indígena, que se deu entre 1756 e 1763, onde lutam lado a lado contra os franceses. O ideal de
civilização se propaga por aqueles mais bem posicionados na sociedade trazendo
novos hábitos e arquiteturas. Outra questão importante promovida pelo “Grande
despertar” é o nascimento de novas universidades.
Esse momento é marcado também, por
um surto de Anglicização, que traz a idéia de salvação individual, onde o
indivíduo por si só tem a liberdade de buscar sua salvação. Porém, para tal,
era necessário a busca pela palavra de Deus, o que tem por consequência um
aumento significativo nos níveis de alfabetização e, também, dos números que
dizem respeito a imprensa. Nesse sentido é de extrema importância a figura de
Benjamin Franklin, personagem principal da imprensa da época, meio utilizado
por ele para propagar suas idéias, que serão fundamentais para a independência.
De origem humilde, Benjamin Franklin
nasceu em Boston, em 1706, foi escritor, jornalista, filósofo e cientista.
Ficou famoso por suas descobertas científicas, dentre suas teorias é de se
destacar aquelas que abrangem a energia elétrica, que teve como um de seus
resultados, a criação do “para-raio”. Foi figura importante na política norte americana, ajudou na redação da
Declaração de Independência (1776) e na elaboração da Constituição
estadunidense.
Teve tempo ainda de desenvolver um
papel fundamental nas relações internacionais dos Estados Unidos, onde ficara
famoso por suas habilidades conciliatórias, nesse sentido é de grande valia
destacar sua ida para França em 1776, onde se torna uma figura popular entre os
franceses e tem contato com importantes pensadores da época, como Voltaire. No
fim de sua vida, Benjamin Franklin também passou a defender os ideais
abolicionistas, até sua morte em 1790, na Filadélfia. Tais feitos fizeram de Benjamin Franklin o rosto da nota de 100 dólares.